domingo, 18 de setembro de 2011

Chapéu Panamá

Você sabe como surgiu o chapéu Panamá?

Em 1526, os espanhóis Cabello de Balboa e Fray Bartolomé Ruiz encontraram tribos no atual Equador que utilizavam uma palha muito bonita em seus cocares. Para que a Espanha pudesse conhecê-la, eles pediram que as artesãs da tribo tecessem a toquilla, como era popularmente conhecida a palha da planta Carludovica palmata.


O chapéu ganhou nome e popularidade quando, em 1906, o presidente norte-americano Theodore Roosevelt viajou ao canal do Panamá e foi fotografado usando um exemplar. Dali em diante, muitas personalidades adotaram o modelo, como Winston Churchill, Robert Redford, Getúlio Vargas e Tom Jobim.

Existem diversos tipos de chapéu panamá que são classificados de acordo com seu trançado e sua qualidade. As versões Montecristi e Jipijapa estão entre os melhores. O que define um bom panamá é que ele é feito artesanalmente de forma que o ar passe entre as tramas da palha. Além disso, ele é leve e maleável, mas não se rompe com o tempo.


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Para conseguir essas qualidades, o processo é lento. Família inteiras são mobilizadas na produção de um panamá, que demora cerca de quatro meses para ficar pronto. As folhas verdes da Carludovica palmata ou da macora (palha de qualidade inferior) são desfiadas e imersas em água fervente com pó de enxofre, o que garante sua cor marfim. Em seguida, são colocadas no sol por 20 minutos, mas esse processo deve ser feito logo de manhã ou no final da tarde, pois o sol a pino pode queimar a toquilla. Em seguida, com a trama já seca, recebe uma sova para suavizar e deixar a palha esticada. A parte final, mais trabalhosa, é direito exclusivo das mulheres. São elas que tecem a copa em espiral de forma a entrelaçar as fibras até formarem o diâmetro exato do chapéu. Para confeccionar as abas, as artesãs colocam essa primeira parte já tramada do chapéu em uma fôrma cilíndrica de madeira. Para dar forma, utiliza-se a técnica mais antiga, criada no século 16, que é o molde a fogo, feito com ferro em brasa. Para finalizar, aparam-se os fios rebeldes com tesoura e o acabamento é dado com uma fita por dentro e por fora do chapéu.

fonte: http://manequim.abril.com.br/moda/historia-da-moda/historia_da_moda_402921.shtml

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